quinta-feira, 21 de maio de 2009

Rio das Flores


Rio das Flores, de Miguel Sousa Tavares, conta-nos a história da família Ribera Flores durante as primeiras décadas do século XX. O leitor é transportado para a tranquilidade do Alentejo, a vida boémia de Espanha e o calor arrojado do Brasil que servem de palco aos acontecimentos deste romance.
As vastas terras do Alentejo escondem todas as alegrias, as lágrimas e os medos destas três gerações que sempre tentaram «manter imutável o que a terra uniu». Porém, o desejo da descoberta de um novo país traz consigo a LIBERDADE que se torna num vício para uns e numa perda para aqueles que cá ficam.
Este romance atravessa décadas delicadas, em que o Homem combatia nas guerras, matava milhões de inocentes e governava Nações desprotegidas. Nas suas páginas estão marcados todos os episódios destes anos de paixão, angústia, morte e de infelicidade que marcaram a personalidade dos homens.


«Tenho medo de uma coisa que tu não temes: que, depois de conhecer a liberdade, de ter viajado e vivido em países livres, não me volte a habituar a viver de outra maneira. Tenho medo que a liberdade se torne um vício, enquanto que agora é apenas uma saudade.»

2 comentários:

  1. Olá Joana
    Gostou desta obra? Que diferenças encontrou em relação a Equador? (creio que já leu também)

    Cecília Furtado

    PS. sei que se tornou uma grande leitora e isso enche-me de alegria e de algum orgulho...
    Força, Joaninha. Continue!

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  2. Gostei deste livro, mas ao contrário de "Equador" houve páginas que mais pareciam um manual de história.

    Em "Equador", o autor conta-nos factos reais mas oferece-nos uma história fora do comum, ao contrário de "Rio das Flores" que, apesar de estar muito bem escrito", a história em si não me fascinou (como no "Equador").

    São dois livros do mesmo autor mas muito diferentes, na minha opinião, enquanto "Equador" conta uma história, "Rio das Flores" relata a História.

    Joana Pinto

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