segunda-feira, 25 de maio de 2009

A Aventura de Miguel Littin, Clandestino no Chile


Proibido de entrar no Chile pela ditadura do general Augusto Pinochet, Littin submeteu-se não só a uma mudança de personalidade, mas também de aspecto físico e da sua pronúncia não tendo sido reconhecido sequer pela sua própria mãe nem pelos soldados do palácio presidencial La Moneda, onde teve a coragem de entrar, tendo estado mesmo a poucos metros do gabinete de Pinochet, mesmo sabendo que corria o risco de ser morto no caso de ser reconhecido. Littin conseguiu entrar no Chile com várias equipas de filmagem independentes. Seguem-se os encontros clandestinos com membros da oposição, os testemunhos da população,etc. Gravam um filme de quatro horas para a televisão e outro de duas horas para o cinema. Ambos seriam, mais tarde, projectados nos quatro cantos do planeta como instrumento de denúncia da ditadura de Pinochet. Miguel Littin consegue assim concretizar o seu sonho de filmar um documentário clandestino sobre a realidade do Chile depois de 12 anos de ditadura Militar.

Na minha opinião o livro é um pouco maçador, uma vez que a história não faz muito o meu género e como tal não me cativa, ainda assim o livro é muito bem escrito e a sua escrita é bastante simples, o que torna a sua compreensão mais fácil. De qualquer das formas este livro serviu-me de desafio, dada a minha “fobia” pela leitura e desta vez posso me orgulhar em dizer “sim, eu li”.

1 comentário:

  1. Olá Nuno
    Fico contente por ter lido o livro: é um passo em frente. Ler é importante! Não esqueça. Não queremos mais um adulto ignorante, não é?

    Diz que o livro é maçador e que a história não faz o seu género. Podia-me ter dito qual é o seu género: tínhamos escolhido algo diferente...

    Cecília Furtado

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